A Vida é Curta...


* * * * * * A vida é curta, quebre as regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar...


segunda-feira, 25 de julho de 2011

* * * Reflexão...

"A cada um segundo suas obras" remete automaticamente à Lei de Causa e Efeito. E muitos de nós espíritas temo-la enxergado (e ensinado) de forma errônea, segundo o nosso conceito imperfeito de justiça —e não segundo os atributos de Deus, que incluem a misericórdia e o amor. Sobre isso nos deixou a seguinte mensagem o espírito de André Luiz:

Causa e efeito: o resgate de nossos erros pelo bem, sem sofrimento

— A lei de Deus, sua justiça, envolve também amor e misericórdia. Se a justiça é de Deus, ela pode causar algum tipo de mal? Claro que não! Ela só pode causar o bem. O mal só existe porque tentamos fazer a nossa justiça, e ela nem sempre está certa.
— E como a justiça de Deus age? Quem ficou 2.000 anos fazendo o mal, receberá o mal como troco? Depende de nós. A justiça de Deus sempre dará a oportunidade de mudar o mal fazendo o bem.
— Conhece a lei de causa e efeito? Temos enxergado esta lei como: “Você faz o mal e recebe o mal de retorno”. Isso não é a justiça divina. Caso fosse, Deus estaria provocando o mal. Isso seria olho por olho, dente por dente. Os espíritas precisam rever a forma como estão ensinando a lei de causa efeito.
— A lei de causa e efeito diz, de forma clara, que todo ato que você pratica para o mal você precisa eliminar através de um ato contrário. Qual é o ato contrário? O bem! Quem fez, portanto, muito mal, tem que fazer muito bem. É assim que o amor cobre a multidão de pecados, como Jesus falou.
— E isso não tem nada a ver com sofrimento. Mas com trabalho! Vamos relembrar, portanto, que trabalho e esforço não têm nada a ver com sofrimento, mas são o caminho necessário à evolução espiritual.
— Ora, poderíamos perguntar: um ser humano que tenha sido absolutamente interesseiro terá de ser, em uma encarnação futura, absolutamente “desinteresseiro”?
— Sim, é um ato contrário. Você pode ler em muitos livros psicografados que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Quando usamos as palavras erradas, precisamos dar o significado. O que é colher? É ceifar. Você terá de limpar o terreno.
— Suponha que plantei feijão em um hectare. Quando for colher o feijão, vou tirar o feijão dali e vou deixar a terra livre para uma nova semeadura.
— Como resgato então com aqueles a quem prejudiquei? Fiz a pessoa passar fome? Planto então em um terreno limpo, e dou a ela ou a outros a quem não prejudiquei os frutos para saciar sua fome.
— Quando faço o mal para alguém, sou o único prejudicado. Porque a justiça de Deus é perfeita, e não vai deixar que eu prejudique alguém que não precisa passar por aquele aprendizado.
— A lei de causa e efeito nos corrige de nossos defeitos. Se fiz o mal, preciso aprender a fazer o bem. Com isso, ceifo o mal que está em minha mente e deixo espaço livre para ser ocupado pelo bem. À medida que trabalho, o bem já está se instalando aí.
— Ninguém acende uma lâmpada e coloca uma caixa em cima, como Jesus disse. O bem que fazemos, devemos incentivar aos outros para que o façam também.
Palestra conferida por André Luiz (espírito) em São Paulo no dia 9/12/2009, comentando o capítulo 8 (Bom Ânimo) do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos.

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