A Vida é Curta...


* * * * * * A vida é curta, quebre as regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar...


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar...


 
 
Hoje é dia de Iemanjá, a Rainha do Mar!
Ou Nossa Senhora da Conceição no Catolicismo...

Algumas características da Rainha:
Dia: Sábado.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: Prata e prateados.
Cor: Prata transparente, azul, verde água e branco.
Comida: Manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de fubá.
Arquétipo dos seus filhos: Voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Símbolos: Abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.
Para os iorubas tradicionais e os seguidores de sua religião nas Américas, orixás são deuses que receberam de Olodumare ou Olorum, a incumbência de criar e governar o mundo, ficando cada um deles responsável por alguns aspectos da natureza e certas dimensões da vida em sociedade e da condição humana. Iemanjá, a senhora das grandes águas, mãe dos deuses, dos homens e dos peixes, aquela que rege o equilíbrio emocional e a loucura, talvez o orixá mais conhecido no Brasil. É uma das mães primordiais e está presente em muitos mitos que falam da criação do mundo.
Segundo a lenda, Olodumare-Olofim vivia só no Infinito, cercado apenas de fogo, chama e vapores, onde quase nem  podia caminhar. Cansado desse seu universo tenebroso, cansado de não ter com quem brigar, decidiu pôr fim àquela situação. Libertou as suas forças e a violência delas fez jorrar uma tormenta de águas. As águas debateram-se com rochas que nasciam e abriram no chão profundas e grandes cavidades. A água encheu as fendas ocas, fazendo-se mares e oceanos, em cujas profundezas Olocum foi habitar. Do que sobrou da inundação se fez a terra. Na superfície do mar, junto à terra, ali tomou seu reino Iemanjá, com suas algas e estrelas-do-mar, peixes, corais, conchas, madrepérolas. Ali nasceu Iemanjá em prata e azul, coroaca pelo arco-íris, mãe dos orixás, denominaram o fogo no fundo da Terra e o entregaram ao poder de Aganju, o mestre dos vulcões, por onde ainda respira o fogo aprisionado. O fogo se consumia na superfície do mundo eles apagaram e com suas cinzas Orixá Ocô fertilizou os campos, propiciando o nascimento das ervas, frutos, árvores, bosques, florestas, que foram dados aos cuidados de Ossaim. Nos lugares onde as cinzas foram escassas, nasceram os pântanos e nos pântanos, a peste, que foi doada pela mãe dos orixás ao filho Omulu. Iemanjá encantou-se com a Terra e a enfeitou com os rios, cascatas e lagoas. Assim surgiu Oxum, dona das águas doces. Quando tudo estava feito e cada natureza se encontrava na posse de um dos filhos de Iemanjá, Obatalá, respondendo diretamente as ordens de Olorum, criou o ser humano. E do ser humano povoou a Terra. E os orixás pelos humanos foram celebrados.

Excerto da canção Iemanjá Rainha do Mar  
“Qual é seu dia,
Nossa Senhora?
É dia dois de fevereiro
Quando na beira da praia
Eu vou me abençoar.
O que ela canta?
Por que ela chora?
Só canta cantiga bonita
Chora quando fica aflita
Se você chorar.
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Pescador e marinheiro
que escuta a sereia cantar
é com o povo que é praiero
que dona Iemanjá quer se casar”

Composição: Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro.
Interpretação: Maria Bethânia

Salve Iemanjá!