A Vida é Curta...


* * * * * * A vida é curta, quebre as regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar...


sábado, 16 de julho de 2011

Aceitação...



O  início da transformação.
A  primeira impressão que  temos quando  ouvimos ou pensamos  em aceitar, seja  uma pessoa, um fato  ou uma circunstancia  , é de que estaremos nos submetendo ou  nos subjugando, desistindo  de lutar, desistindo  de mudar, sendo fracos.
Na  verdade, se  quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida, das  nossas relações ou  de nós mesmos, devemos  começar aceitando. 
A  aceitação é detentora de  um poder transformador, que  só quem já experimentou é que pode avaliar. 
É realmente difícil aceitar perda material ou afetiva; uma situação de dificuldade financeira; uma doença; uma  "humilhação"; uma "traição", etc.
 Mas  a aceitação é um ato   de força interior, sabedoria  e humildade, já  que existem inúmeras  situações que  não podemos mudar no  momento em que acontecem. 
E  de maneira geral as  pessoas são como são,  dificilmente mudam, na  verdade não podemos contar com isso, quem  muda somos nós por escolha e  vontade própria, portanto, se  não houver aceitação,  o que estaremos fazendo é insensato, é insano. 
Ser  resistente a isso, brigar,  revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se,  etc., são reações emocionais carregadas  de raiva; raiva do outro, raiva  de si mesmo, raiva da vida e  a raiva destrói, desagrega.  
A  aceitação é uma força que  desconhecemos porque  somos condicionados a  lutar, a  esbravejar, a brigar. 
Aceitar  não é desistir, nem  tão pouco se resignar.  
Aceitar  é estar lúcido do  momento presente como  é, e  se assim a vida  se apresenta, assim  deve ser já  que tudo está coordenado pela Lei da ação e reação.  
No  instante em que aceitamos,  desmaterializamos situações  que foram criadas por  nós (“karma”), soluções  surgem naturalmente através  da intuição ou fatos  , trazendo  as respostas e  as saídas para a  situação, tudo  isso porque paramos  de resistir  à VIDA como  ela se apresenta no  momento. 
 A  consciência de que  tudo é movimento, nada  é permanente, faz com que a aceitação aconteça mais facilmente.
A  nossa tendência “natural”  é resistir, não  aceitar, combater tudo  o que  nos contraria e o que nos gera sofrimento.
Dessa  forma prolongamos  a situação.  Resistir, só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas  vezes perpetuando e  tornando tudo mais complicado e pesado. Quando  não aceitamos nos  tornamos amargos, revoltados, frustrados,  insatisfeitos, cheios  de rancor e tristeza,  e esses padrões mentais/emocionais criam  mais e mais dificuldades, nunca  trazem solução. Aceitar  é expandir a consciência e  encontrar respostas, soluções, alívio.
Aceitar  é o que nos leva à Fé.  
É fundamental entender que aceitar não significa desistir...
Seguir  adiante com otimismo, e  ter muitos propósitos a  serem atingidos é nossa atitude saudável diante  da vida.
Aceitar  se refere ao momento  presente  no instante que você aceita, ou  em outras palavras,  você entrega, novas ideias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo  do sofrimento. 
(*)  A autora do texto,  Ana Cristina Pereira,  é psicóloga e Terapeuta Transpessoal. 



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